Mais nutrientes com uma alimentação mais colorida

6d0ac1d2-ce72-4707-8bb5-b6eb8c7a8f94

Você sabia que as cores dos alimentos estão ligadas aos nutrientes deles?

Cada cor que vemos em um vegetal é formada por diferentes pigmentos, que funcionam como se fossem tintas naturais. Eles também são nutritivos e têm várias funções que ajudam nosso corpo a funcionar bem e com saúde. Hoje vamos conhecer alguns dos pigmentos mais famosos que encontramos nos alimentos e os benefícios de incluí-los na nossa alimentação.

Um arco-íris na forma de comida
Os alimentos vermelhos e rosados, como tomate, melancia, goiaba, morango, cereja, framboesa e rabanete, têm pigmentos chamados licopeno, antocianinas e betalaínas. Esses pigmentos não só dão essas cores intensas, mas também protegem nossas células, ajudam a limpar o corpo de toxinas e mantêm o coração e o sistema imunológico saudáveis.

Já os alimentos de cor laranja e amarela, como cenoura, abóbora, batata-doce, pimentão amarelo, manga, mamão, laranja e acerola, são ricos em carotenos e vitamina C. Eles são importantes para a saúde dos olhos e da pele, ajudam no crescimento e no conserto do corpo, além de fortalecerem nosso sistema de defesa.

Os alimentos verdes, como brócolis, ervilha, feijão verde e todas as folhas da salada, têm clorofila. Esse pigmento é ótimo para a saúde do estômago, intestino, coração, circulação e sangue, além de ajudar as células e o sistema imunológico. Muitos desses alimentos também têm luteína, que é boa para os olhos.

Os alimentos azuis, violetas e roxos como mirtilo, amora, uva roxa, berinjela e repolho roxo, contêm antocianinas. Elas ajudam no bom funcionamento do coração, da memória e contribuem para ter um envelhecimento saudável.

Mesmo que não tenham cores tão vivas e chamativas, alimentos brancos e marrons, como cebola, alho, cogumelos e couve-flor, possuem alicina e quercetina. Esses pigmentos ajudam na proteção contra bactérias e fungos, mantêm o coração e os pulmões saudáveis e ajudam no bom funcionamento das células.

Os alimentos castanhos que passaram por alguma torra, como café, cacau e nozes, têm um pigmento chamado melanoidina, que é bom para a saúde digestiva e do coração.

Mão na massa!
Agora que você conhece os benefícios dos pigmentos nos alimentos, que tal tentar fazer pratos mais coloridos? Aqui vão algumas dicas:

  • Comece aos poucos! Tente incluir ao menos 3 cores diferentes em cada refeição;
  • Grãos coloridos, como milho, feijão verde e arroz vermelho, podem ajudar a adicionar mais cor às suas refeições principais;
  • Sucos e smoothies são ótimas formas de misturar frutas e vegetais, garantindo um lanche cheio de cores;
  • Experimente variar os ingredientes das preparações do dia a dia, como um purê com abóbora, uma salada com alface roxa e um arroz com couve refogada;
  • Use ervas e especiarias para mais sabor e cor, como cúrcuma para um toque amarelo, páprica para um vermelho vibrante e salsa para um verde fresco.

Experimente, explore e divirta-se com as cores na sua culinária. Fazer escolhas alimentares coloridas e variadas não só melhora sua saúde, mas também torna cada refeição mais interessante e nutritiva.

Desenvolvido por:
Equilibrium Latam consultoria de saúde e nutrição

REFERÊNCIAS
Monika, Thakur., V.K., Modi. Biocolorants in food: Sources, extraction, applications and future prospects.. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, (2022).1-40. doi: 10.1080/10408398.2022.2144997.

Schwartz, S. J, von Elbee, J. H, Giusti, M. M. Corantes. In: Damodaran, S, Parkin, K. L,Fennema, O. R. Química de Alimentos de Fennema. 5 ed. Porto Alegre: Artmed; 2019. 677-748.

Sonika, Chaudhary. Coloring of food by the use of natural color extracted by beetroot (Beta Vulgaris), betalain pigment. Sustainability, Agri, Food and Environmental Research, (2021;9(1) doi: 10.7770/SAFER-V0N0-ART2017.

Tripti, Singh., Vinay, Kumar, Pandey., Kshirod, K., Dash., S, R, Zanwar., Rahul, Singh. (2023). Natural bio-colorant and pigments: Sources and applications in food processing. Journal of agriculture and food research, 12:100628-100628. doi: 10.1016/j.jafr.2023.100628.

Compartilhe: