O impacto da alimentação no câncer de mama

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Você sabia que a alimentação desempenha um papel fundamental na prevenção e no tratamento do câncer de mama? Hoje, viemos trazer informações essenciais para o combate a essa doença.

Mas quais são esses impactos que a alimentação pode proporcionar?

Uma alimentação saudável é uma das maiores ferramentas contra o câncer de mama. Estudos apontam que o estilo de vida, incluindo a dieta, pode influenciar tanto na resposta ao tratamento quanto na prevenção. A relação entre alimentação e câncer é complexa e depende de diversos fatores de risco, como genética, obesidade, consumo excessivo de álcool e sedentarismo.

Dentre esses fatores, a obesidade tem grande destaque. O excesso de gordura corporal pode alterar os níveis hormonais, como o estrogênio, associado ao desenvolvimento de tumores mamários. Além disso, o acúmulo de gordura visceral pode aumentar a inflamação no organismo, outro fator relacionado ao surgimento de tumores. Dessa forma, manter um peso saudável é essencial para reduzir as chances de desenvolver a doença.

Outro fator de risco importante é o consumo excessivo de álcool. O álcool está diretamente relacionado ao aumento da produção de hormônios como o estrogênio, que podem favorecer o aparecimento de células cancerígenas. Por isso, a moderação é recomendada como medida preventiva.

Mas não podemos falar apenas sobre o que devemos evitar. A alimentação pode ser uma forte aliada na prevenção ao câncer de mama quando rica em nutrientes que ajudam a proteger o corpo contra o desenvolvimento de células malignas. Diversos alimentos contêm compostos bioativos que exercem efeito antioxidante e anti-inflamatório, fortalecendo o sistema imune e criando um ambiente menos favorável ao desenvolvimento de tumores.

E afinal, quais são esses nutrientes?

Diversos nutrientes se destacam quando se trata da prevenção do câncer de mama. Eles atuam em diferentes mecanismos no corpo, reduzindo os fatores de risco e promovendo um estado de saúde que dificulta o desenvolvimento da doença. Alguns deles são:

Fibras: As fibras estão presentes em alimentos como frutas, verduras e cereais integrais. Elas são fundamentais para o bom funcionamento do sistema digestivo, ajudando a regular os níveis de glicose e insulina no sangue, hormônios que, quando em excesso, podem estimular o crescimento de células cancerígenas. Que tal inserir na sua alimentação produtos como os Biscoitos de arroz e os Veggie Chips da Fit Food?

Antioxidantes: Alimentos ricos em antioxidantes, como vegetais, verduras e frutas, protegem o organismo contra os danos causados pelos radicais livres. Estes são moléculas instáveis que podem danificar o DNA das células e facilitar o aparecimento de mutações cancerígenas. Os antioxidantes neutralizam esses radicais, podendo impedir danos às células saudáveis. Conheça mais no nosso artigo “Mais nutriente com uma alimentação mais colorida”.

Ômega-3: O ômega-3 pode ser encontrado em peixes como sardinha e atum, além de linhaça e chia. Ele possui ação anti-inflamatória e tem sido associado à redução do risco de câncer de mama. O ômega-3 auxilia a manter a integridade das membranas celulares, dificultando a proliferação descontrolada de células malignas.

Vitamina D: Obtida principalmente por meio da exposição ao sol e de alimentos como peixes gordurosos e ovos, a vitamina D tem mostrado um papel importante na regulação do crescimento celular. Níveis adequados de vitamina D no organismo podem reduzir o risco de câncer de mama, uma vez que essa vitamina ajuda a inibir a multiplicação anormal de células.

Ao cuidar da alimentação, estamos cuidando da nossa saúde como um todo. Portanto, invista em práticas saudáveis no cotidiano e mantenha uma alimentação equilibrada como as melhores formas de promoção do bem-estar e longevidade.

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Equilibrium Latam consultoria de saúde e nutrição

 

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